INDIOMAS – Grupo de Pesquisa

Conhecimento de línguas indígenas e de línguas de sinais na relação Universidade & Sociedade 


☛ Diretório CNPq


Líderes
Prof. Dr. Wilmar da Rocha D’Angelis (UNICAMP)
Profa. Dra. Consuelo de Paiva Godinho Costa (UESB)

O Grupo de Pesquisa INDIOMAS agrega, sobretudo, jovens pesquisadores e busca estimular especialmente três tipos de ações: (i) pesquisas acadêmicas relacionadas a interesses manifestos de comunidades indígenas e em colaboração com iniciativas e ações próprias dessas comunidades (particularmente no campo da educação escolar e da formação de professores indígenas); (ii) estudos rigorosos de línguas ou dialetos extintos, a partir de documentação historiográfica, baseados nos princípios da Fonologia Histórica de linha funcionalista; (iii) estudos e experiências em ensino bilíngue e em ensino de português com pessoas surdas.

Criado em 2008, inicialmente abrangeu trabalhos em duas linhas de pesquisa. A partir de 2010 agregamos uma terceira, e em 2015 uma quarta linha de investigação e de trabalho:
  • (1) As línguas do ramo Jê-Meridional e seus dialetos;
    (2) Línguas e dialetos extintos ou em vias de desaparecimento;
    (3) Fonologia e ortografia de línguas indígenas;
    (4) Educação bilíngue de surdos.
 Cadastrado desde 2008 no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, sob a denominação inicial de “Conhecimento de Línguas Indígenas Brasileiras na Relação Universidade & Sociedade”, o grupo não possuía ainda uma sigla. A denominação adotada visou apenas expressar claramente a natureza do grupo. Ao enfatizarmos nossa prática de “produção de conhecimento” (a palavra “produção” está subentendida) evitamos referir a “conhecimento das línguas indígenas”, uma vez que sempre estaremos, necessariamente, limitados a apenas um conjunto delas. E a referência à “relação Universidade & Sociedade” demarca um princípio de ação que reúne esse grupo, de total respeito e envolvimento com os interesses das comunidades indígenas. Diferente de alguns pesquisadores, consideramos que as línguas indígenas têm donos: suas comunidades falantes. 

Em 2011 decidimos pela adoção de uma ‘marca’; uma denominação que, não sendo uma forma abreviada do nome do grupo, sirva, no entanto, para identificá-lo. Decidimos, então, agregar ao nome já registrado, como por antonomásia, o epíteto InDIOMAS. Embora “evidente” a relação entre as palavras ÍNDIO e IDIOMA, não se trata de um neologismo de criação nossa, mas da adoção do termo “indioma”, de uso comum por diversas comunidades indígenas no Brasil para se  referirem às suas línguas próprias. O termo é corrente especialmente entre os Kaingang e os Nhandewa-Guarani, cujas línguas são objeto de pesquisa e ações de extensão dos líderes do GP. A forma é colocada no plural, dada a pluralidade de línguas abarcadas pelas pesquisas do grupo.

Finalmente, em 2015 ampliamos o grupo e sua atuação, passando a abranger estudos e experiências de ensino bilíngue para surdos. Com isso, revimos a descrição contida na denominação do Grupo, alterando-a para a forma atual.